Não sabia que Patchamama era pintora. Ou terá sido o pai de Shiva quem coloriu o mundo, como nessas festas malucas da côr que os Indianos fazem! Inchallah...
As sementes são a descendência e o fruto do trabalho de sobrevivência. Gosto muito delas e colecciono as que mais me agradam. Por vezes uso-as para fazer percurssões.
Algumas têm um aspecto extraterrestre.
A vida pode ser uma festa ou um Inferno, mas o fim é comum. Assemelho a mudança da côr das plantas ao cabelo: envelhece com a idade, até se tornar branco.
Com um pouco de sorte e disciplina, a vida pode ser bela. Radiante de beleza.
A côr e aspecto das coisas tem muito a ver com o nosso bem-estar. Hà cores que nos alegram e outras que nos desagradam.
Os tons claros são os que mais beneficiam a nossa psique para a felicidade. Uma boa salada também ajuda: vegetais, meus amigos: comam legumes e vegetais, fruta e lacticínios, pão e vinho. Com um regime destes chegam aos 120 anos numa boa.
A alegria da vida num olhar mais atento.
Patchamama, Patchamama...
Gostava de ter uns músculos destes. Estar abraçado ao ar e ao vento, ao Sol e à chuva, deve ser uma experiência doutro mundo. Estar noutra dimensão. A sensação quase zero. Vegetal, contemplativo, paciente, imóvel, quase eterno...
Quantas estrelas já passaram debaixo do abraço simbólico deste arbusto robusto?
Não fosse o facto de estarem um bocado roídas, quase pareceria que estavamos a chegar à Primavera.
A frescura é passageira. Tudo é passageiro.
A frescura é passageira. Tudo é passageiro.
Mas para o ano há mais.
E lá vamos nós de novo a caminho do frio. Já está a bater-nos nos calcanhares, mas a Terra ainda tem muita côr: o resto para este ano.
Aqui vemos um desenvolvimento do "Projecto Peneira" a operar nestas folhas. Não acreditem nisto: é mentira.
Sem comentários:
Enviar um comentário