segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Auto-retrato para o facebook











Pessoalmente assumo-me como fotógrafo (tive um bom professor) e tiro milhares de fotografias por ano: mas nunca a mim próprio.
Esta história de pôr uma foto identificativa da minha pessoa exigiu uma preparação especial. O resultado é para dar estrondo e mostrar as minhas qualidades nesse campo específico das artes visuais.
Puz pela primeira vez a mulher a trabalhar com a máquina, e sob a minha orientação ela fez um bom trabalho. Mais. Ficou êxtasiada e diz que se divertiu imenso. Um excelente exercício anti-stress (comentou) e eu acredito.
O Pedro Abrunhosa usa óculos para mistificar a sua figura pública. Eu uso chapéus construídos por mim próprio (quase todos) e ângulos da minha casa para colorirem ainda mais as imagens. Tenho uma casa muito colorida.
A minha marca pessoal são o Sol e a Lua, simbolos máximos da vida na Terra, mas a ideia não é minha. Na verdade os Chineses já os usam à milhares de anos, mas como sou apologista da mesma filosofia adoptei-os também. Espertos, os Chineses.
Não gosto muito de dar a cara, embora chame muito à atenção quando caminho aos fins-de-semana pela rua - uso roupas extravagantes e coloridas, com desenhos de couro e pinturas abstractas interlaçadas com apliques de musica rock cozidas no cabedal.
Claro que quando puxam por mim arriscam-se a levar mais do que o desejado - a minha mulher diz que sou exagerado. Para o cidadão comum devo parecer, mas para mim assumir o controlo de trabalhos longos, pesados, duros e difíceis, é um desafio natural ao qual não posso fugir. Faz parte da minha natureza selvagem.
Vou mostrar aqui e agora também que não preciso de nenhuma editora para fabricar os meus próprios livros.
Numa das imagens vou mostrar o meu livro "aproximação à Alquimia Cibernética", escrito, editado, pintado, encadernado, gravado e totalmente decorado por mim. Sou ou não sou um Mestre Artesão?
Cada qual que ajuize o que quiser.