quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Inscrição no facebook
É espantosa a disponibilidade de informação que se pode ter nos dias que correm.
Quase sem querer toda a gente é motivada (subconscientemente)a alinhar nestes sistemas que os aproximam (virtualmente, mais do que nunca) uns dos outros. Apesar das vidas complicadas que levam, chegam a casa, sentam-se em frente ao computador e descarregam as alegrias e misérias do dia - com todo o gosto. É um exercício anti-stress que os deixam mais aliviados - e isso é bom para a saúde (mental).
Estou a ver filmes, a descobrir barretadas na minha filmateca e a separá-los, por isso não estou a ser muito objectivo neste artigo. Neste momento estou a confirmar a "aterrissagem" (deve ter sido um sacanso da NET, em Brasileiro). Não se diz "aterrissagem" em Português. A gente aqui diz aterragem. E o sacanso não foi feito por mim: não saco filmes da NET. Não têm qualidade e eu hesijo-a. Ainda à minutos deitei um filme para o lixo por não prestar nem estar bem gravado - "Ladrão engana ladrão" com a Penélope Cruz e outro lindinho - bérq...
Tenho centenas de filmes à disposição, bem gravados de DVD´s dos vários clubes de que sou sócio (o mais próximo de minha casa, do Eric, o Holandêz - Hollywood, fechou no princípio desta semana, e tenho quase a certeza absoluta que nunca mais vai reabrir).
Voltando à vaca fria, ao facebook, as surpresas são mais que muitas. Até a mulher caretóide um um amigo meu tem a sua fronha plantada no sistema. Isso dá que pensar. Se ela chega a esse ponto toda a gente quer chegar também, e estou a ver que se transformou numa moda. Todos querem dizer que estão vivos e sabem escrever mensagens para os amigos -"Olá. Tudo bem neste dia de chuva? Tenho de ir trabalhar, o que é uma grande canseira, mas tem de ser. Até logo.".
God.
O facebook não passa de mais uma maneira de passar o tempo de forma negativa. Há melhores maneiras de ocupar a disponíbilidade temporal que um cidadão comum possui de forma construtiva. Melhores e muitas. Mas não vou dar sugestões.
Estou para aqui a criticar, mas é mais do que óbvio que o facebook é uma ferramenta extraordinária.
Na brincadeira escrevi o nome de um amigo meu Francês com quem não comunico à anos, e não é que ele aparece logo num flash: passei-me ao olhar para a fotografia dele a acariciar a cabeça de um cavalo. Parece ele, e deve ser ele, porque aqui à anos escreveu-me a dizer que tinha comprado uma quinta no Norte de França.
É espantosa a facilidade com que uma pessoa pode comunicar com outra do outro lado do planeta, ou enviar e receber informação quase em tempo real, possíveis com os sistemas ópticos cada vez mais a serem implementados na rede social.
A Óptica-digital é de muito baixo consumo de energia, o que favoriza a funcionalidade dos meios e utilização pelo utente comum. O pobre moderno.
Quer goste quer não, quer queira ou não queira, o facebook está aqui para durar e vou aproveitar-me dele para arranjar mais clientes. Como posso aceder (de forma discreta) a quase toda a gente, vou começar a interagir com eles de forma inteligente, e chamar-lhes a atenção acerca da minha pessoa e do papel que desenrolo nesta terra.
Vale. Tio. Conho.
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