sexta-feira, 1 de julho de 2011

Olá - Verão?










Começou o Verão de 2011 - a andar para trás.


Nunca vi uma Primavera tão radical na minha vida, nem a formação destas nuvens novas, nem a floração e desenvolvimento antecipados de certos grupos de plantas em detrimento de outras.


A explosão de vida bacteriana aumentou imenso o cardápio de novos insectos, e desde Brazzaville que não sinto esse impacto de forma tão perceptível.


Ainda por cima o mar quer vir por aí acima: o arrasto massiço de areia pelo mar contra a costa foi impressionante: mais impressionante foi o arranjo humano para contrariar essa tendência.


As máquinas, estaleiros e logística foram de peso, e eu vi-as com os meus próprios olhos. Também de peso deve ter sido a poluição provocada pelo comboio de mega-camiões contínuamente em movimento, 7 dias por semana.


A costa, como a conheciamos, mudou. Agora a praia é só metade, e junto ao mar tem barreiras, esporões e diques de granito para ele não avançar ainda mais.

A praia...
O ano passado comecei a época balnear no fim do mês de Abril, e nesta fase da brincadeira já tinha ido ao mar várias vezes. Este ano ainda só fui uma (devido à Nortada) e foi num sábado 5 estrelas, sem trabalho, à tarde - portanto um dia fora do comum para a minha rotina.

Superior.

Único.

Hot.


(É preciso não esquecer que trabalho ao sábado, e na minha arte é o dia mais importante da semana). Consequências da crise (reflexo dos tempos). Aproveito as "boas" deixas. Sempre que posso.

Já estamos em Julho e a coisa está choca. A festa da Póvoa tenta animar a população, mas receio que sem grande êxito.


O som é fraco, a decoração é fraca, mas o fogo de artifício, visto da primeira fila às onze e trinta e três da noite, foi superior. Gravei, para experimentar a minha nova máquina vídeo digital HD.

Entrei na rotina de visitar a biblioteca da Vila da Feira para trazer para casa filmes para a semana inteira: filmes dos anos transatos (de 1900 a 1980) e tem sido uma desbunda. Comecei com três (o máximo que se pode trazer por semana), depois enfiei um visinho ao barulho e comecei a trazer seis, e a semana passada a mulher também foi vacinada e passei a trazer mais três. Pode parecer muito, mas para mim não é grande coisa.
O problema é arranjar espaço para tanta diversão virtual, e ainda mal comecei. Sem falar que a seguir vou à de Espinho; ver se também tem fêzadas aqui para o APRECIADOR. Eh-eh-eh...
O cinema é o máximo, e o Tempo não pára.

Na verdade ando a ficar um tanto ou quanto baralhado com tanto cinema. Parece que passo a vida a acavalar tudo o que me aparece pela frente e fico sem tempo para fazer mais nada - vêm! - quero fazer ainda mais (querer talvez pudesse querer, mas não acredito. Durmo muito) e o patrão não ralha.


Estou quase recuperado do barulho atroador da festa. É pena não saber trabalhar bem com a recém comprada câmara de vídeo para vos mostrar o estrondo - só dá imagem - para verem o descalabro e anacronismo das tradições. Para mim estas festas bem podiam ir para aquele sítio que a gente vem sabe. Não dou mais de três décadas até este tipo de tradições passar à história.


Os dias passam e o Verão vai com eles - camuflado, agreste, mesmo frio - (temos Nortada para a tarde).

Estamos feitos à seca. Os vulcões da Islândia vieram destabilizar o clima do Sul da Europa (et ailleurs). Umas boas férias nesta fase só em Princípe (St. Tomé e...) - domas! E não podes levar a cadela.


Ando sempre a esquecer-me que devia passar pelo ISPAB nesta altura do ano para ver se têm algum curso de programação de computadores para eu me desenrascar melhor com este tipo de equipamento tão susceptível a caímbras cibernéticas, que tanta seca já deram a toda a gente que lida com eles - não?


"Vou para cima duma montanha contemplar uma queda d´água".