O que vou mostrar aqui é trabalho da minha mulher. É ela quem trata dos animais. Eu, pago o que fôr preciso (se fôr). O tema desta peça comparo-o à crise que desgraçou meio Mundo nos últimos dois anos e meio: uma espécie de jogada dos ricos contra os pobres, do forte contra o fraco, do oportunista contra o pobre coitado. Toda a gente conhece o jogo do gato e do rato. É um jogo de equilíbrio. "Se não tivesse adoptado gatos, hoje em dia estava no manicómio" - diria a minha mulher. "And I said": yes, ya, da, hey, chen-chen... Vale. Vale? Dúvido. A vida é uma luta, que deixamos para mais tarde: antes, temos a limpeza obrigatória para apagar todo o tipo de vestígio incriminatório das nossas acções. Receio que haja hoje em dia uma certa tendência para controlar o jogo de influências através de uma espécie de espionagem consentida (por alguém será. Não?). Através do telemóvel e do computador. Do Ipod? Enquanto brinco, vou pensando no que vou inventar a seguir para continuar este diálogo. E creio que sei. - Aprender a lutar. A lutar bem. E a ser eficaz. 100% (no mínimo). A brincadeira continua. Na brincadeira. Hà instabilidade (isso é um facto), mas hà também esperança de recuperação e aprendizagem "felinas" - o que é no mínimo pedir muito para a raça dos macacos. Como se pode ver nas imagens, a magia, a leveza de espírito e descontracção, são propícios à felicidade do Ser: seja ele humano ou animal. Acredito mesmo que o humano é muito mais feliz interagindo com o mundo animal, muito mais do que poderá imaginar nesta fase cibernética que a sociedade atravessa: computador, computador. Facebook. My space, you Tube, horever - como dizem os parolos finos. À censura na rede (?). Às vezes parece. Vamos jogar. Ao corre e dança, ao morde e ferra. Hey. Beauté. Koulèlé...
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